sábado, 17 de abril de 2010

Vento norte


vento norte
marcos leonidio

estou esperando que a brisa
leve do vento do norte
venha amenizar a febre
que consome meus dias
de nostalgia post mortem

destemperado ao extremo
não vislumbro firmamentos
atropelo minhas aspirações
com indefinições recorrentes
perdidas no tempo

esse tempo infértil
soa mal em seus propósitos,
que não poupam ninguém
nem aguça liberdades criativas
do contrário, são processos ilusórios

faço este apelo solene
.................................. ao vento do norte
doce brisa!
por querer vivenciar meus melhores
momentos agora; além da história!
não quero glórias post mortem
nem almejar lampejos de boa sorte [...]

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