quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Adoro as Mulheres


ADORO AS MULHERES                         
Marcos Leonidio

Adoro as mulheres
pelos seus contornos
seus entornos
pela conduta que as transformam
quase sempre, pra melhor [...]

Adoro as mulheres
pela sua “bipolaridade”
em tempos de “TPM”
e afetividade em tempos de natividade.

Adoro as mulheres jovens
flor de primavera.
Assim como, as mulheres maduras
na plenitude de sua existência.
Adoro as várias mulheres
que vivem numa mesma mulher.
Adoro as mulheres guerreiras
que lutam no front
e ainda planejam táticas de guerra
para transformar seu dia-a-dia.

Adoro as mulheres
pela anatomia plena
pelo desejo que provocam
pelo sorriso que inebria!

Adoro as mulheres
que fazem parte da minha vida [...]
e,  ás vezes, as que não fazem também.

Adoro as mulheres
pela feminilidade, pelo charme,
pela altivez, pelo olhar provocante,
pela amplitude dos seus gestos
e pela versatilidade de suas ações [...]

Adoro as mulheres (elas todas)
Porque são elas que me despertam
os melhores sentimentos
e as melhores sensações!

domingo, 5 de setembro de 2010

Tormento de Amor


Tormento de amor
Marcos Leonidio


Eu não divirjo
Eu não dirijo VOCÊ
Eu não digiro


Menina petulante
Gosta de provocar meus sentidos
Exala exuberância
Ao andar
Até no jeito de falar

Eu não quero
Eu não espero VOCÊ
Eu não impero em

Você é meu tormento
Eu preciso viver longe,
Muito longe de você!

Não precisa ler, mas pode olhar!


Não precisa ler
Mas pode olhar!
Marcos Leonidio

Não precisa ler
As doces palavras que lhe escrevi naquele bilhete branco
Mas pode olhar
Para os campos de trigo
Que também estou lá
A espiar suas coxas sob o vestido branco de renda

Não precisa ler
O anúncio de jornal que fala do meu amor por você
Mas pode olhar
Pela janela do seu quarto
Que o muro amarelo da D. Flora
Continua pichado com as nossas iniciais
Em um enorme coração vermelho

Não precisa ler
A poesia que publiquei no jornal do colégio
Inspirada nos nossos doces encontros
Mas pode olhar aquelas nossas fotos antigas
Que devem estar no fundo de uma gaveta qualquer da sua escrivaninha
Naquela época nossos olhos sorriam e iluminavam
Um a face do outro.